O Remanescente

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segunda-feira, 31 de julho de 2023

A PRIMEIRA SESSÃO ESPÍRITA

 A PRIMEIRA SESSÃO ESPÍRITA - O espiritismo teve origem em Lúcifer quando se rebelou contra Deus e induziu cerca de um terço dos anjos à revolta contra o Céu. Isso foi o início do espiritismo.


*Publicado por Júlio César Prado


O poder que nele há é de origem satânica. Devido a essa rebelião “ele foi precipitado na Terra, e seus anjos foram lançados com ele” (Apocalipse 12:9). A primeira manifestação de espiritismo na Terra ocorreu quando Satanás, agindo por intermédio da serpente, falou com Eva. O desígnio dele, então como agora, era enganar. Este tem sido sempre o fim do espiritismo.


Foi à manifestação de agentes satânicos (anjos caídos), disfarçados em espíritos desincorporados de pessoas defuntas, que deu origem à crença na imortalidade da alma. Desde tempos remotos, a comunicação com supostos espíritos de mortos tem sido à base da idolatria pagã. A manifestação desses anjos caídos, em formas de almas de pessoas mortas, é uma farsa com que Satanás procura dar vida à mentira por ele lançada no princípio do mundo: “Certamente não morrereis” (Gênesis 3:4).


O homem não possui vida eterna inerente. Disse Deus ao primeiro homem posto no mundo: “De toda a árvore do jardim comerás livremente: mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gênesis 2:16-17). Satanás, porém contradisse esta afirmação divina com a seguinte mentira: “Certamente não morrereis”. Eis o fundamento da doutrina da imortalidade da alma (espiritismo). A vida que Deus concedera ao homem era condicionada à obediência. Se obedecesse, viveria; se desobedecesse morreria. Nessas condições, no dia em que o homem caiu em desobediência, foi pronunciada sobre ele a seguinte sentença de morte: “és pó, e em pó te tornarás” (Gênesis 3:19).


“O único que prometeu a Adão vida em desobediência foi o grande enganador. E a declaração da serpente a Eva, no Éden – ‘Certamente não morrereis’ – foi o primeiro sermão pregado acerca da imortalidade da alma. Todavia, esta assertiva, repousando apenas na autoridade de Satanás, ecoa dos púlpitos da cristandade, e é recebida pela maior parte da humanidade tão facilmente como o foi pelos nossos primeiros pais. A sentença divina: ‘A alma que pecar, essa morrerá’ (Ezequiel 18:20), é dada a significação: A alma que pecar, essa não morrerá, mas viverá eternamente. Não podemos senão nos admirar da estranha fatuidade que tão crédulos torna os homens com relação às palavras de Satanás, e incrédulos com respeito às palavras de Deus” (O Grande Conflito, pág. 533).   

   

 O pecado entrou no mundo com todo o desgosto, tristeza e morte que se tem seguido, em virtude de Satanás operar por meio de um médium. Os escritores bíblicos reconheceram, não somente o poder que há no espiritismo, como a origem do mesmo. Os anjos maus, os que se uniram a Lúcifer em sua rebelião, sob a direção dele, são responsáveis pelas pretensões do espiritismo. Os “espíritos familiares”, como eram chamados esses visitantes de outros mundos, a Bíblia declara serem “espíritos de demônios”.


 Em todos os tempos o espiritismo foi condenado pela Bíblia. Moisés chamou-o de “abominação ao Senhor”. “Entre ti se não achará quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador de encantamentos, nem quem consulte um espírito adivinhante, nem mágico, nem quem consulte os mortos: pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus as lança fora de diante dEle” (Deuteronômio 18:10-12).


 Os que procuram informações por meio dos espíritos ou buscam comunicar-se com espíritos de mortos, rejeitam os positivos ensinos das Escrituras. “Não vos voltareis para os que consultam os mortos, nem para os feiticeiros; não os busqueis, para serdes contaminados por eles: Eu sou Jeová” (Levítico 19:31).