O Remanescente

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sexta-feira, 24 de junho de 2016

A Influência dos Companheiros

Em nossas instituições, onde muitos trabalham juntos, bem grande é a influência dos companheiros. É natural buscar companheirismo. Todos encontrarão companheiros ou os farão. E exatamente na medida da força da amizade, será o grau de influência exercida pelos amigos uns nos outros, para bem ou para mal. Todos terão amigos, e influenciarão e serão influenciados.
Misterioso é o laço que liga entre si os corações humanos, de modo que os gostos, os sentimentos e os princípios das duas pessoas ficam intimamente associados. Um apanha o espírito e copia as maneiras e as ações do outro. Como a cera toma a forma do sinete, assim a mente recebe a impressão produzida pelo intercâmbio e o convívio. Talvez a influência seja inconsciente, todavia não será menos poderosa.
Fosse a juventude persuadida a associar-se com os puros, os refletidos e amáveis, muito salutar seria o efeito. Caso se escolham companheiros que temam ao Senhor, a influência induzirá à verdade, ao dever, à santidade. Uma vida verdadeiramente cristã é uma força para o bem. Por outro lado, porém, os que se acompanham com homens e mulheres de moral duvidosa, ou de maus costumes e princípios, dentro em breve estarão andando nos mesmos caminhos. As tendências do coração natural são descendentes. Os que convivem com os céticos tornar-se-ão em breve céticos também; os que preferem a companhia dos vis, com certeza se tornarão vis por sua vez. Andar no conselho dos ímpios é o primeiro passo para deter-se no caminho dos pecadores e sentar-se na roda dos escarnecedores.

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