Não Desprezar os Errantes
A boca fala do que está cheio o coração. O homem bom tira do tesouro bom coisas boas; mas o homem mau do mau tesouro tira coisas más. Mat. 12:34 e 35.
Nunca trateis aqueles com quem trabalhais como desleais, a menos que tenhais inconfundível evidência de que são desleais. E mesmo quando a deslealdade de um obreiro está claramente provada, não deveis lidar com ele de um modo que lhe sirva de pretexto para dizer: "Vós fostes ríspidos." Não deveis fazer coisa alguma que provoque a ira dos errantes. Não trateis os crentes ou os descrentes de uma forma que suscite os piores sentimentos do coração. Não façais acusações que possam ser cruelmente injustas. Por semelhante atitude podeis impelir pessoas à perdição. ...
Em vosso trabalho deveis revelar a simpatia de Cristo. Vossas palavras devem ser uma expressão de Sua simpatia. Deveis falar a linguagem de Canaã. Não sois mais do mundo. Saístes do mundo, e deveis separar-vos de seus métodos e práticas. Em palavras e ações deveis revelar os propósitos de amor da parte de Deus. Sempre deveis tratar vossos coobreiros com respeito, lembrando que eles foram formados à imagem de Deus.
Quem está servindo em lugar de Cristo só está cumprindo seu dever quando manifesta as graças do Espírito de Deus a todos os que se relacionam com ele. Não deve ser ouvida nenhuma palavra de vitupério ou ira, porque tais palavras desonram a Cristo e constituem um opróbrio ao nome de cristão. Faz parte do dever daquele que exerce a função de diretor aprender a controlar-se.
O Senhor Jesus escolheu seres humanos como Seus instrumentos. Devem cumprir os Seus propósitos. Sua morte na cruz do Calvário foi o ponto culminante de Sua humilhação. Sua obra como Redentor está fora do alcance da concepção finita. Unicamente os que morreram para o próprio eu e cuja vida está escondida com Cristo em Deus podem ter alguma noção da inteireza do sacrifício efetuado para salvar a raça perdida.
Na vida diária devemos seguir o exemplo de Cristo. Então advirá à vida religiosa a paz que excede o entendimento. Não devemos empenhar-nos em nenhuma ocupação ou empreendimento para obter o louvor ou a honra dos homens. Não devemos proferir alguma palavra nem praticar alguma ação que rebaixe na mente dos outros o conceito que eles têm dAquele que morreu ignominiosamente na cruz para que pudesse adquirir o privilégio de salvar Seus inimigos. Carta 196, 1901.
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